quarta-feira, 17 de junho de 2020

Uma fuleirinha chamada Sara

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São 5:30 da manhã, desde as 4 acordada para tomar um antibiótico na esperança que saia incólume não só das bactérias mas do vírus da desinformação. Não o coronavirus. Falo do vírus que acomete um país deitado em berço esplêndido se reunindo em 70% pra ver se ali juntos: esquerda, pqp, fora bolso, pqu, Pst, e até alguns gatos minguados do centrão que não conseguiram algum cargo nessa distribuição milionária de cargos da nação. A esquerda falida não se da por vencida tentando unir o pouco que lhe sobrou, depois de verem seus representantes depreciarem nossas maiores instituições. Ainda querem ressuscitar um morto que organizava pacificamente um povo as custas de cestas básicas e favores proletários. Se esqueceram de se reiventar pois o povo já não acredita mais no falso socialismo do welfare state. O povo quer mais é se proteger da pandemia, reter o pouco de vida que ainda têm. Enquanto isso, assisto abismada uma menininha fuleira com o nome de Sara fazer seu showzinho diante da esplanada dos ministérios. Uma coisinha ridícula cuja meta é aparecer, não se sabe se com a bandeira do feminismo, do vandalismo ou qualquer achismo mais conveniente. Já que é incapaz de promover uma live decente e concorrer com algum cantor sertanejo. A fuleirinha foi capaz de irritar o desvalido STF ao ponto de audaciosamente confronta-lo com ameaças. Diga-se de passagem não estão tendo muito apoio moral do povo que não sabe nem mais onde se amparar. O problema é que independente das coleiras que ocupam o STF estes fazem parte da supremacia jurídica democrática deste país. Democracia esta que está a cada dia mais em risco. Não por uma fuleirinha vestida a moda da KKK para chamar atenção de uns poucos 300. Marília Mendonça com suas letras honestas diga-se de passagem, retratos de um povo, consegue carregar 3 milhões numa Live em uma só noite. Mas a fuleirinha sem talento sem dotes artísticos nenhum, preferiu adotar o nome de uma espiã nazista, assim quem sabe consegue aumentar seu séquito de loucos. E como se não bastasse distrai a atenção da imprensa com seus impropérios a um STF desacreditado pelo povo. A questão é quão informados estamos pra separar que mesmo que o STF seja representado pela indicação de nossos presidentes ele é sim uma instituição que no seio de sua constituição, a forma máxima de proteção de nossos direitos democráticos. Me parece que acabar com o STF não nos livra da barbárie, pelo contrário. Pois se a raiz ou nexo causal está naquele que escolhemos como representante maior da nação pois é ele quem indica os nomes do STF, o problema está no povo que elege seu representante. É há muito tempo vimos sendo regateados com mimos como os auxílios é cestas básicas a troco de votos fuleiros. Pão e circo para o povo. O pão hoje recebe o nome de auxílio covid19 e o circo fica por conta de bravatas de uma fuleirinha que sequer estudou o que significou o fascismo que aniquilou milhares de vidas inocentes na Alemanha nazista. O negócio dela é ter seu instante de famosidade. Ou o circo de ver um capitão quase expulso pelo exército por mau comportamento em cima dum cavalo como se fosse o rocinante combatendo moinhos de vento. É, na verdade acho que estamos ficando todos loucos com essa panacéia. Antes que eu me torne mais um louco, deixa ver se eu voltando a dormir acordo dessa fantasia ou dessa Live de horrores que vive meu país. Amanhã tenho que escrever protocolos que visam melhorar a gestão da saúde e da educação pública de meu país. Garanto, meu momento de fama não é tão grande e nem tem muitos espectadores, porém é muito mais digno que esse circo armado por esta fuleirinha chamada Sara.
 Andréa Peixoto  em 17 de junho de 2020.